Drogas na adolescência, fique ligado!

 Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas. 
  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e psicológicos a quem as consume. Seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes de sua falta. A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, no entanto, o álcool e o tabaco são temas que também abordamos (ou abordaremos).
   Os problemas para a saúde dos adolescentes decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas (ilícitas) são inúmeros e de várias ordens. Podem-se listar desde os de ordem orgânica e funcional de sistemas do corpo até os de ajustamento social, provocados por modificações neuroquímicas que causam prejuízos no controle dos impulsos. Os principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades em aprender, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais do jovem em questão. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, etc. 
  Por isso, segue o lema “Resistir é Vencer” e não cedas às influências pois só assim podes fugir a estes problemas e às consequências que isto traz. Assim resiste, e tens uma vida saudável. 


O que leva uma pessoa a usar drogas?
 Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc. 


Saiba quais são os sintomas nos usuários das principais drogas:

Heroína - estupor, analgesia, lacrimejamento, coriza, “pupila em cabeça de alfinete”, sonolência. Maconha e haxixe - tagarelice, excitabilidade, risadas ou depressão e sonolência. Aumento do apetite (doces), olhos vermelhos, alucinações, distúrbios na percepção do tempo e do espaço. 

Cocaína - excitação, aumento da atividade, agressividade, idéias delirantes com suspeita de tudo e de todos, palidez acentuada e dilatação da pupila. Estimulantes e anfetaminas: inquietação, excitabilidade, tagarelice constante, confusão mental, falta de apetite com emagrecimento, insônia, conduta agressiva, boca seca com irritação das narinas (secas), alucinações e dilatação da pupila. Solvente, cola de sapateiro, lança-perfume, éter - aparência de ébrio, excitação, hilariedade, linguagem enrolada, perda de equilíbrio, olhos vermelhos, nariz escorrendo, sonolência, inconsciência.

 LSD, “chá de cogumelo” - alucinações, delírios, confusão mental e dificuldade de raciocínio. Risos e choros, atitudes impulsivas e irracionais. Calafrios, tremores, sudorese, pupilas dilatadas, reações de pânico com sensação de deformação no corpo e objetos.

SEJA CARETA, NÃO USE DROGAS !

*imagem retirada do blog Leeh Pink

Atividade proposta pela professora Roseli Arruda, da disciplina de ciências. Foi solicitado que fizéssemos em grupo, um artigo de opinião sobre o tema do nosso trabalho, que no caso são "Drogas".

Crônica "O amanhecer de cada dia"

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a produzir uma crônica a partir de uma das três imagens da página 87 do Movimento do Aprender (a imagem selecionada para a produção dessa crônica está logo abaixo).

Imagem retirada do site pernambuco digital

Não sei porque, mas hoje eu acordei. Todos os dias penso no porque eu acordei; para falar a verdade, eu gostaria mesmo de ficar dormindo.
Mas já que eu acordei resolvi caminhar até a praia e acredite, a cada passo que eu dava, eu me arrependia mais ainda de ter acordado. A cidade é bonita e tudo mais, porém, é poluída de pessoas, isso mesmo, poluída de pessoas e por pessoas.
Por todo lugar onde passei esta manhã, encontrei gente que quer o bem, mas também encontrei as que querem o mal, encontrei algumas inteligentes, já outras nem tanto. Enfim, encontrei gente de todos os tipos possíveis e imagináveis.
Realmente, eu preferia não ter acordado, não ter me decepcionado com as pessoas que vi, e é por isso que prefiro dormir.
Todas as vezes que acordo já estou pensando na hora em que finalmente dormirei de novo. Sabe por que eu digo essas coisas? Porque enquanto eu durmo, vivo em outra dimensão. Vivo em um mundo bom, onde infelizmente só existe em meus sonhos; lá eu vivo sem querer acordar, pois encontro pessoas de verdadeiros corações, onde a paz e o amor são a base de tudo.
Mas não é sempre assim, tem dias que tenho pesadelos e eu os odeio tanto, que até parece que estou acordada.


Poesias - Parte I

Atualmente, nós alunos da 8ª série, estamos trabalhando poesias. Fomos até a biblioteca escolar e selecionamos três poesias de diferentes autores para compartilhar com vocês. Irei postá-las junto á um pouco sobre seus autores nas três próximas postagens. Espero que gostem!

O tempo seca o amor

Cecília Meireles
O tempo seca a beleza.
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.
Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.

Sobre Cecília Meireles


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:


"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.



 (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.


 (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Poesias - Parte II

Soneto de Fidelidade

Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Sobre Vinicius de Moraes


Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. Era filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da prefeitura, poeta, violonista amador, e de Lídia Cruz de Moraes, pianista também amadora.
Viveu toda a sua infância no Rio, tendo nascido no bairro da Gávea, aos três anos se mudou para Botafogo para morar com os avós e estudar na Escola Primaria Afrânio Peixoto. Foi também na sua infância que escreveu seus primeiros versos. Em 1924 entrou para o Colégio Santo Inácio, em Botafogo, onde cantava no coro da igreja e montava pecinhas de teatro.
Em 1929 concluiu o curso ginasial e a família retornou para a Gávea. Nesse mesmo ano ingressou na Faculdade de Direito do Catête e se formou em Direito em 1933, ano em que publicou “O Caminho para a Distância”, seu primeiro livro de poesia
Em 1935, recebeu o prêmio Filipe d’Oliveira pelo livro Em 1935, seu livro Forma e exegese. Em 1936, empregou-se como censor cinematográfico, representando o Ministério da Educação e Saúde. Dois anos depois, em 1938, ganhou bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, e nesse ano publicou os Novos poemas. Com o inicio da Segunda Guerra Mundial, retornou ao Rio de Janeiro.
Nos anos seguintes publicou ainda muitos poemas e ficou conhecido como um dos poetas brasileiros que mais conseguiu traduzir em palavras o sentimento do amor, tornando-se assim um dos poetas mais populares da Literatura Brasileira. Atuou também no campo musical, fazendo parceria com cantores e compositores brasileiros, e por fim tornou-se também cronista. Produziu os sonetos mais conhecidos da Literatura Brasileira, e escreveu ainda alguns poemas infantis em meados de 1970.
Vinícius de Moraes Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980.

Poesias - Parte III

O último poema

Manuel Bandeira

Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

" Manuel Bandeira — 50 poemas escolhidos pelo autor", Ed. Cosac Naify – São Paulo, 2006, pág. 35.


Sobre Manuel Bandeira


Manuel Bandeira (1886-1968) foi poeta brasileiro. "Vou-me Embora pra Pasárgada" é um dos seus mais famosos poemas. Foi também professor de Literatura, crítico literário e crítico de arte. Inicialmente interessado em música e arquitetura, descobriu a poesia por acaso, na condição de doente, em repouso, para tratamento de uma tuberculose. Os temas mais comuns de sua obra, são entre outros, a paixão pela vida, a morte, o amor e o erotismo, a solidão, o cotidiano e a infância.
Manuel Bandeira (1881-1968) nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, no dia 19 de abril de 1881. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Souza Bandeira e de Francelina Ribeiro, abastada família de proprietários rurais, advogados e políticos. Seu avô materno Antônio José da Costa Ribeiro, foi citado por Bandeira no poema "Evocação do Recife". A casa onde morava, localizada no centro do Recife é citada como "a casa do meu avô".
Manuel Bandeira viajou, junto com sua família, para o Rio de Janeiro, onde estudou no Colégio Pedro II. Em 1904 ingressou na faculdade de arquitetura, em São Paulo, mas abandonou o curso por ter contraído tuberculose. Voltou para o Rio de Janeiro onde tentou tratamento em estâncias climáticas em Teresópolis e Petrópolis.
Em 1913 viajou para Suíça, em busca de cura, onde permaneceu mais de um ano no Sanatório de Chavadel, onde conheceu o jovem e mais tarde, famoso poeta francês Paul Éluard, internado na mesma clínica e que coloca Manuel Bandeira a par das inovações artísticas que vinham ocorrendo na Europa. Discutem sobre a possibilidade do verso livre na poesia. Esse aspecto técnico veio fazer parte da poesia de Bandeira, que foi considerado o mestre do verso livre no Brasil.
Ingressou na literatura, em 1917, com o livro "A Cinza Das Horas", de nítida influencia Parnasiana e Simbolista. Em 1919 publicou "Carnaval", que representou sua entrada no movimento modernista. Em 1922, Bandeira morava no Rio de Janeiro e estava distante do grupo paulista que centralizava os ataques à cultura oficial e propunha mudanças. Para a Semana de Arte Moderna enviou o poema "Os Sapos", que lido por Ronald de Carvalho, tumultuou o Teatro Municipal.
Manuel Bandeira vai cada vez mais se engajando no ideário modernista, publica em 1924 "O Ritmo Dissoluto", e em 1930 publica "Libertinagem", obra de plena maturidade modernista. No poema "Evocação do Recife" que integra a obra Libertinagem, ao mesmo tempo que tematiza a infância, faz uma descrição da cidade do Recife, no fim do século XIX. Incorpora também vários temas ligados à cultura popular e ao folclore.
Sempre achando que morreria cedo, por causa da sua doença, assistiu entre 1916 a 1920 a morte de sua mãe, seu pai e sua irmã. Foi eleito para Academia Brasileira de Letras, em 1940, ocupando a cadeira de nº24.
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, faleceu no dia 13 de outubro de 1968.

Literatura em vídeo "Felicidade Clandestina"

 Como já deve ter dado para perceber, nós estudamos muito o gênero conto na etapa anterior e um pouquinho dessa também. A partir daí, nos foi proposto pela professora Ilvanita Barbosa da disciplina de Língua Portuguesa, a criação de um curta metragem baseado em algum conto trabalhado, o que seria em outras palavras, a Literatura em vídeo. 


  O grupo com o qual eu trabalhei (Letícia Cardoso Oliveira, Letícia Rodrigues e Natalia Marchioni) selecionou o conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector. Nós optamos por trabalhar com este, pois é um conto que nós leva junto á história, nos faz sentir dentro dela. Pensamos que por ser um conto gostoso de se ler, também seria um conto gostoso de se assistir. Espero que gostem!



Biografia de Valérie Zenatti autora do livro "Uma garrafa no mar de Gaza"

Imagem retirada do site literatur festival
Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970 e, com a idade de treze anos, se mudou com sua família para Israel, onde se estabeleceram em Beersheba, no deserto de Negev. Quando tinha dezoito anos, ela fez o serviço militar, que é exigido de jovens homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França. Ela trabalhou lá como au pair, vendedora, jornalista e professor de hebraico. Hoje, ela é um autor freelance, roteirista e tradutor e está profundamente envolvido com o trabalho de Aharon Appelfeld.
Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte inspirados por suas experiências pessoais, se preocupam tanto com as experiências das crianças e as culturas juvenis e as vidas cotidianas de jovens em meio aos conflitos culturais, políticas e religiosas entre Gaza e Jerusalém.Um exemplo disso é »Quand j'étais soldate" (2002; Eng »Quando eu era um soldado", de 2005.), Que descreve seu próprio tempo no serviço militar, dando conta da vida como um soldado do sexo feminino, representando o lento transição da infância para a idade adulta. Ele descreve o caminho do personagem principal, Valérie, a partir de seus exames, através de seu ingresso no exército, às rotinas e exercícios militares e falta de sono e privacidade. O jovem imigrante, cheio de curiosidade, está entusiasmado com seu trabalho em contra-espionagem e, pela primeira vez, sente-se um sentimento de pertença. No entanto, ainda há momentos em que as imagens do inimigo e as razões de seu próprio comportamento tornar-se turva. O autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o The Times »«: »É mim, mas não sou eu. [...] É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance.Não é um livro de memórias exata. "
Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, »Une bouteille dans la mer de Gaza" (2005, Eng. »A Garrafa no Mar de Gaza", 2008) reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. As vidas anos Tal dezessete na parte judaica de Jerusalém. Depois de um atentado suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer a 20 anos de idade Naïm. Os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.
Valérie Zenatti tem escrito adaptações cinematográficas de livros »En retard pour la guerre" (2006, t: Tarde para a guerra) e »Une bouteille dans la mer de Gaza". O último foi nomeado, em 2007, tanto para o Prêmio Alemão de Jovem Adulto Ficção eo Prêmio Gustav-Heinemann. Valérie Zenatti vive em Paris.

Resumo do livro "Uma garrafa no mar de Gaza"

Imagem retirada do site verborragias


 O livro “Uma garrafa no mar de Gaza” de Valérie Zenatti retrata a história da menina Tal Levine, uma garota israelense de 17 anos.
  Tal nasceu em meio às manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são defensores da boa convivência entre os dois povos. A história do livro tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.
   Em uma noite como outra qualquer, a garota está se preparando para dormir, quando de repente sua casa estremece. Era o estrondo de uma explosão nas redondezas de sua casa, especificamente no café Hillei. No dia seguinte, Tal descobriu que entre as vítimas desse atentado, havia uma garota que se casaria em breve, mas que faleceu ali.
  Este fato mexeu muito com Tal, pois ela não se conforma com tamanha violência que tira vida de pessoas inocentes. Ela não quer ser como os outros israelenses, com ódio no coração, sempre teve esperanças que esse conflito logo acabasse e que os povos não se odiassem. Isso acabou dando á Tal uma ideia um tanto quanto arriscada: escrever uma carta (onde expressa o que pensa sobre o que sobre o conflito entre os dois povos) para um palestino qualquer, depositá-la dentro de uma garrafa e pedir ao seu irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza, para que a lance ao mar.
  Tal queria mesmo que uma garota palestina com os mesmos ideais que os seus encontrasse a garrafa, podendo assim criar um “vínculo de paz” entre as duas comunidades dialogando com sua correspondente palestina. Mas o destino tinha outros planos...
  A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, Naim, que se identificou primeiramente como Gazaman. O diálogo entre ambos é complicado, pois diferente de Tal ele já não acredita mais na paz. Naim reage de uma forma negativa ao responder, zomba de Tal, mas ela não desiste, pois vê que por trás de toda aquela ignorância, há esperanças dentro do coração daquele garoto.
  As mensagens trocadas através de e-mails entre os dois retratam a realidade de Israel e da Palestina de uma forma diferente, que nos faz sentir dentro da história, no meio daquela realidade de medo e aflição.
  Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, em 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, mas os opositores da independência da Palestina estavam determinados a impedir isso de qualquer forma e assim fizeram.
  A história é primeiramente, narrada por Tal e depois sob o olhar de Naim. O livro nos leva para viver a história, é como se o leitor fosse um dos lados dessa história.

Trabalho com o livro "Todos contra Dante" - Bullying

 Após a leitura do livro "Todos contra Dante" de Luís Dill, nos foi dada a proposta de criar uma campanha em trio sobre o tema abordado no livro, bullying. Nesse post, irei mostrar para vocês o resultado final do meu trabalho junto ás minhas colegas Letícia Cardoso e Natalia Marchioni... espero que gostem!


CHARGE:


 Uma das propostas passadas, foi a criação de uma charge sobre o assunto. A nossa charge aborda com um tom humorístico, a falta de informação de algumas pessoas em relação ao bullying, mesmo esse sendo algo tão abordado em discussões nos dias atuais.

TIRINHA:

 Criamos uma tirinha, também humorística sobre bullying. Nela, um "valentão" cassoa de seu colega por seu tamanho e as cores do seu cabelo. O último quadrinho dá enfase á intimidação que é causada por praticantes do bullying. 


CAMPANHA PUBLICITÁRIA:




O vídeo acima é a nossa campanha publicitária. Nela, é explicado um pouco sobre o assunto bullying, e ao final, trás uma mensagem reflexiva sobre o assunto para que as pessoas se conscientizem do mal que certas atitudes podem causar á algumas pessoas.


PANFLETO:



  Por último, criamos como material de divulgação, um panfleto informativo que aborda com mais profundidade algumas coisas ditas na campanha publicitária. Nele, você encontrará as seguintes informações: "O que é bullying?", "O que é cyberbullying?", "O bullying na escola", "O que leva o autor á pratica do bullying?", "Quais são as consequências para o alvo do bullying?" e uma frase para reflexão.


  Espero que vocês gostem do material e que ele os auxiliem para novos conhecimentos sobre o bullying!

Atividade proposta pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa e Sueli Gama de história, que nos proporcionou a realização desse trabalho para um conhecimento mais profundo sobre o assunto "bullying".



Cronistas Brasileiros

A atividade que você lerá abaixo foi proposta pela professora Ilvanita, no dia 2 de outubro de 2013, no laboratório de informática, com a finalidade de que todos os alunos pesquisassem os principais cronistas brasileiros. Confira!

Rubem Braga:


  Nasceu em 12 de janeiro de 1913, na cidade de Cachoeira de Itapemirim, filho de Raquel Coelho Braga e Francisco Carvalho Braga, dono do Jornal “Correio do Sul”. Começou no jornalismo escrevendo crônicas para o jornal “Diário da Tarde”, e trabalhou como repórter no “Diários Associados”.
  Em 1961, tornou-se embaixador do Brasil no Marrocos, nesta época já havia publicado “Ai de ti Copacabana”. Em 1968, com Fernando Sabino  e Otto Lara Resende fundou a editora Sabiá. Rubem Braga ficou marcado por escrever crônicas de estilo poético, misturando lirismo e acontecimentos do dia-a-dia.
  Nos anos 80, colaborou no caderno cultural Folhetim, da Folha de S. Paulo. Rubem Braga morreu no Rio de Janeiro, em 19 de dezembro de 1990, com mais de 62 anos de jornalismo.


Fernando Sabino:


  Nasceu em 12 de outubro de 1923, na capital mineira, Belo Horizonte. Aprendeu  a ler em casa, na adolescência trabalhou como locutor de rádio e já escrevi para revistas da cidade.
 Em 1940, Fernando Sabino  ingressou na Faculdade  de Direito, mesma fase em que inicia no “Folha de Minas” como redator. Em 1941, publica no Rio de Janeiro, o livro de contos “Os Grilos não Cantam mais, seu primeiro lançamento literário.
  Entre as suas obras mais recentes estão uma biografia da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, de 1991; e o romance “Os Movimentos Simulados”, de 2004. Faleceu no dia 11 de outubro de 2004, em sua casa no bairro de Ipanema, após ter lutado contra um câncer de fígado.


Luís Fernando Verissímo:



  Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Verissimo é também cartunista tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. 
  Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo.


Pesquisa: Palestina X Israel

A professora de história, Sueli, solicitou que fizéssemos uma pesquisa abordando o assunto da guerra entre a Palestina e Israel, para que pudéssemos ampliar nossos conhecimentos sobre o mesmo, que também é tratado no livro "Uma garrafa no Mar de Gaza" que foi lido pelos alunos e em seguida que postássemos no blog.

Confira o meu clicando aqui.