Casamento Interrompido

Imagem retirada do site: Apenas um novo começo
O dia estava lindo, tudo estava indo como planejado. Ana, a noiva esperava há anos por esse dia. Ela estava radiante com aquele vestido que cobria seus pés por inteiro. com pouco mais de 1,76 cm, não foi tão fácil achar e ajustar o vestido ideal, com seus olhos e cabelos cor de mel, Ana parecia estar mais linda e feliz como nunca.
André, o noivo estava no altar da igreja mais bonita da cidade esperando ansiosamente pela chegada de Ana.
Cerca de quinze minutos de atraso Ana chegou com seu padrinho e foram caminhando lentamente até o altar.
Apesar de toda felicidade, Ana estava chateada por dentro, pois gostaria que seus pais r seu irmão também estivessem lá, andando e todos a receberam de pé e pareciam muito felizes.
Passando a cerimônia e chegando a hora do tão esperado "sim", o padre dirigiu as seguintes palavras á todos:
- "Se alguém é contra essa cerimônia, diga agora ou cale-se para sempre!"
Quando de repente Bruno irmão de Ana, entrou na igreja indo em direção á irmã e disse:
- "Você precisa vir comigo agora, papai teve outra parada cardíaca e está na U.T.I."
Ana, sem saber o que falar, apenas pediu desculpas a todos e subiu na moto junto de seu irmão e foram.
Chegando na U.T.I. era tarde demais, seu pai havia falecido. Ana, Bruno e sua mãe inconformados choraram muito.
No dia seguinte, André apareceu no velório e confortando Ana disse:
- "Não importa o que aconteça, eu para sempre cuidarei de você, eu te amo Ana!"
- "Obrigado por tudo - agradeceu Ana - Eu também te amo."

Quase sem querer

Imagem retirada do site: impactos de um galanteador

Vitor é um adolescente que leva uma vida amorosa não muito boa, sempre se pergunta o porquê de ter se apaixonado pela garota errada.
Ele sabe que a menina sente o mesmo por ele, porém, Ana não admite, tem vergonha de expressar seus sentimentos.
Passando por essa situação a mais de cinco anos, Vitor está no seu limite, não sabe mais o que fazer se desiste ou continua ir atrás de Ana, ele está impaciente, pois a única coisa que ele queria era uma resposta da garota.
Vitor estuda na mesma escola de Ana, já até foram da mesma turma.
Ele nunca foi de ficar se declarando para meninas, apesar  de tímido, todos sabem como ele é apaixonado por Ana.
Vitor já teve muitas chances de tentar conversar com a menina, mas o que lhe faltava mesmo era coragem.
Ele não sabia o que iria falar, como agir, ou se ele realmente teria que dar um  beijo na bochecha de Ana, simplesmente para dar um “oi”.
Sempre muito inseguro Vitor tinha “medo” de chegar perto da garota, mas depois de tantas chances desperdiçadas, ele nem se preocupa mais com essas coisas, não espera mais ansioso a hora de ir para a escola para ver Ana, agora a única coisa que Vitor espera é uma nova chance. 

Amor - Clarice Lispector

Representação da personagem do conto
Imagem retirada do site: Diário do Nordeste

 Ana era uma dona de casa e como qualquer outra mulher andava sempre preocupada com as coisas do dia-a-dia e era muito organizada. Tinha marido, filhos e morava em uma simples casa.

  Certo dia saiu para fazer compras para o preparo do jantar. Já na volta de sua casa, dentro de um bonde, foi surpreendida por um deficiente visual que mascava chiclete. Esse fato, a despertou para novas emoções e sentimentos.


  O fato do homem mascar o chiclete na escuridão, com aquela naturalidade, a incomodava muito, pois apesar da dificuldade que aquele desconhecido enfrentava, ele aparentava ser feliz. Isso a aborrecia, porque a fez pensar na felicidade que não fazia mais parte de sua vida, como ela mesma disse: "também sem a felicidade, se vivia".


  Tomada por pensamentos, Ana não percebeu que o bonde deu partida, deixando cair o pesado saco de tricô que carregava. Sua reação imediata foi dar um belo de um grito, expressando tudo o que estava sentindo. A rede de tricô desprendeu-se de sua mão, fazendo com que os ovos caíssem e quebrassem também. Ana ficou totalmente desconfortável com aquela situação, porque além de tudo, a queda causou certa desorganização.


  Todos os passageiros do bonde ficaram observando Ana após a queda de sua bolsa e seu grito. Ana conseguiu entender que a situação do cego a fez refletir sobre o mundo e o seu particular, levando-a á uma reflexão extrema.


  Ana estava tão distraída que passou de seu ponto de chegada, descendo dessa forma em um ponto no Jardim Botânico. Ficou a tarde inteira observando o local, as plantas, insetos, folhas, etc.  Em certo momento lembrou-se de sua família e do jantar, isso a fez correr.


  Ao voltar para casa, Ana já não era mais a mesma. Parecia que seu amor pelos filhos, marido e até a própria casa estava maior. Jantaram com seus amigos e com as crianças.


  Naquele momento, Ana precisava de amor e carinho, encontrando isso no abraço de seu marido. Onde pode afastar dela, o medo de viver.

Leia o conto completo em: Releituras

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector


Livro "Felicidade Clandestina" - 1971
Imagem retirada do site Livros são ventos



Em Felicidade Clandestina um conto de Clarice Lispector, é retratado a história de uma menina apaixonada pela leitura.  
  
  Uma de suas colegas da escola era filha de um dono de livraria. Essa, diferente das outras já era mais encorpada, enquanto as outras ainda eram "achatadas". Para a infelicidade sua infelicidade e de todas as suas amigas também apaixonadas pela leitura, a filha do dono da livraria era totalmente má e muito egoísta.    

  
  Certo dia prometeu para a menina que iria lhe emprestar o livro "As reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, ela só deveria passar em sua casa para apanhá-lo no dia seguinte. Cheia de esperanças, assim a garota fez, mas chegando lá, sua alegria acabou. A menina egoísta disse que já havia emprestado o livro, e que ela deveria voltar no dia seguinte. Assim ela fez, por muitos dias até que, por estranhar a visita calada daquela menina estranha em sua porta todos os dias, a mulher do dono da livraria, mãe da menina egoísta perguntou ás duas o que estava acontecendo.   

  Quando a mulher entendeu o que estava de fato acontecendo, explicou que o livro nunca havia saído daquela casa e que sua filha sequer o tinha lido. Disse a menina apaixonada por livros que poderia levá-lo e ficar com ele o tempo que quisesse.   


  A alegria da garota era imensa e inexplicável, ficou contemplando o livro por horas e horas, fingindo não o ter em suas mãos para depois olhá-lo e ficar feliz por tê-lo junto a ti, em outras palavras "Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.”


Leia o conto completo em: Grupo conto a conto

Influência indígena nas palavras


Com uma atividade proposta pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa de irmos até a biblioteca buscar palavras com uma grande influência indígena, pude perceber que no nosso vocabulário existem muitas palavras que são bastante influenciadas e muitas pessoas não sabem disso.
Através da ida a biblioteca, consegui ampliar conhecimentos das palavras que usamos no dia-a-dia e que são sabia que eram de origem indígena como tucano, mandioca, jacaré e jabuticaba, por exemplo.
Gostei da atividade e espero aprender mais sobre a influência indígena nas palavras.