Música: Amazônia - Roberto Carlos


Uma das propostas do trabalho com o livro "Ekoaboka", foi encontrar uma música relacionada á algum capítulo do livro. Meu grupo selecionou a música "Amazônia" do Roberto Carlos e a relacionou com o capitulo três do livro.

  

  A relação apresentada entre a música “Amazônia” de Roberto Carlos  com o terceiro capítulo “Encontros”, são que ambas falam do desmatamento na floresta Amazônica.


  Há um momento em que Alex sai pela mata com alguns índios Abakêbyra para caçar. Após aproximadamente duas horas andando, alcançaram um antigo povoado ribeirinho, abandonado pelos moradores. Alex avista uns desconhecidos que saem de uma casa em ruínas, sobem numa espécie de trator e vão embora. Na lateral do veículo era possível ler a sigla ATC ( Asian Timber Corporation ). Uma madeireira asiática estava interessada no território dos abakêbyra. O Cacique Apoena há muito brigava com o governo, a fim de impedir que algum corrupto venda aquelas terras ricas em fauna e flora. Alex já havia visto uma reportagem na TV sobre os cupins asiáticos. Empresas que vinham e desmatavam áreas imensas da floresta para exportar madeira de volta para o seu continente. Eles não respeitavam a lei que exige o plantio de uma árvore a cada derrubada

Veja a música:

Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos  
A visão cruel e deserta  
De um futuro de poucos anos  
Sangue verde derramado  
O solo manchado  
Feridas na Selva  
A lei do machado 
Avalanches de desatinos  
Numa ambição desmedida 
Absurdos contra os destinos 
De tantas fontes de vida 
Quanta falta de juízo  
Tolices fatais  
Quem desmata, mata  
Não sabe o que faz 
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver 
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo
Todos os gigantes tombados 
Deram suas folhas ao vento 
Folhas são bilhetes deixados 
Aos homens do nosso tempo 
Quantos anjos queridos  
Guerreiros de fato  
De morte feridos  
Caídos no mato  
Como dormir e sonhar  
Quando a fumaça no ar 
Arde nos olhos de quem pode ver 
Terríveis sinais de alerta, desperta pra selva viver  
Amazônia, insônia do mundo...

Música retirada do site: Letras.mus.br


Notícia - Alertas de degradação da Amazônia aumentam em 26 %


De agosto de 2012 a fevereiro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) registrou um aumento de 26,8% no número de alertas de degradação ambiental na floresta amazônica, em razão de incêndios, retirada seletiva de árvores ou de corte raso.

A medição foi feita com base no sistema Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que funciona com base em imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 

Os Estados do Mato Grosso e Pará lideraram o ranking, concentrando cerca de 70% desses alertas.

Os dados foram divulgados em entrevista ontem pelo presidente do IBAMA, Volney Zanardi. Ele disse que o sistema permitiu a apreensão recorde de madeira na região, por meio da Operação 

Onda Verde, e subsidiou mudanças radicais na fiscalização, que agora é feita de forma mais ágil nos 365 dias do ano, inclusive na estação das chuvas, pegando os desmatadores de surpresa.

Desmate. Só no Pará foram apreendidos 22 mil metros cúbicos de madeira em fevereiro, 50% mais do que no ano passado. Desse total, 16 mil metros cúbicos foram apreendidos nas regiões de Anapu e Aruará, no sudoeste do Pará.

Apesar do crescimento dos alertas em relação ao ano anterior, o IBAMA acredita que não houve aumento de desmatamento.

"Esperamos que tenha havido estagnação, ou mesmo redução na taxa de desmatamento, que será conhecida em julho", disse o diretor de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Meneses Evaristo. 

Essa taxa é calculada com base no sistema Prodes, divulgado pelo INPE anualmente. Com imagens de alta resolução, ele mede o corte raso e mostra o quanto da floresta foi de fato destruída pelos devastadores.

Já o Deter, segundo Evaristo, traz um componente de degradação florestal que pode se transformar ou não em desmatamento. "Só depois que o INPE fizer o monitoramento da imagem de alta resolução, vai ficar claro se aquela degradação foi para o desmatamento, com corte raso, ou se foi causada, por exemplo, por queimadas ou incêndios, que ocorrem de forma cíclica no Brasil, mas que após as chuvas a vegetação volta a se recompor", explicou. 

Essa notícia escrita por Vannildo Mendes, Brasília  e publicada no O Estado De S.Paulo também faz parte do trabalho com o livro "Ekoaboka". Assim como a música e o documentário, tem relação com o capítulo três do livro e o desmatamento.

Soneto Acerca do Livro Ekoaboka - Bem-me-quer, mal-me-quer


Imagem retirada do site: Coisas dah Lisa
Bem-me-quer
Ele tira a pétala da flor.
Mal-me-quer
Arrepio-me e sinto calor.

Bem-me-quer
Arregalei os olhos, acuada.
Mal-me-quer
Porque ele não pegou uma flor mais despetalada?

Bem-me-quer
É agora, tem que ser agora!
Mal-me-quer.

Bem-te-quero!
E o beijo tão esperado,
Dei em meu amado.

Nessa  tarefa, tivemos que reescrever algum trecho do livro em forma de soneto. Meu grupo escolheu novamente o capítulo três, porém se refere á parte em que Chantal vai atrás de Catu, e como uma forma de se desculpar, faz a brincadeira do "Bem-me-quer, mal-me-quer" com seu amado.

Índios no Brasil - Quem são eles?


Antes da exibição do documentário "Índios do Brasil..." tinha uma visão diferentes da população indígena, eu os via co o homens que apenas viviam da caça e da pesca enquanto  suas mulheres ficavam nas aldeias cuidando dos filhos, achava que eram preguiçosos, não trabalhavam e viviam fazendo rituais exóticos; porém depois que assisti o documentário percebi que meus conceitos estavam errados e que eles não são bem assim.
Atualmente muitos índios tem sua própria casa na cidade, carro e alguns tem até mesmo seu próprio negócio que funciona com a venda de objetos artesanais. Pude ver também que muitos deles tem vergonha de serem índios.

Atividade proposta pela professora Ilvanita Barbosa de Língua Portuguesa e professora Sueli Gama de História, que passou o vídeo em sala de aula e solicitou uma síntese sobre o mesmo.

Carta acerca do livro Ekoaboka - Responda o diário de Chantal em forma de carta

São Bernado do Campo, 20 de março de 2013

Querida Chantal,

Fico feliz por ter mudado seus conceitos sobre a Amazônia e fico mais feliz ainda por você estar de volta.
Quero saber mais detalhes de como foi esse seu romance com esse tal de Catu, na verdade quero saber exatamente tudo!
Precisamos marcar de nos encontrar, pois quero saber também como foi lá no barco-casa. Imagino que não tenha sido nada fácil enfrentar e se acostumar com aquele ambiente, tenho certeza que você reclamou mais do que o esperado, mas se fosse eu no seu lugar acho que também reclamaria.
Mas enfim, estou com muitas saudades e muito curiosa, então trate de marcar o mais rápido possível para nós e as outras meninas nos encontrarmos, nem que seja na praia.

   Beijos, Rafaella.

Resumo do livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"


Imagem do livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia"
Retirada do site: O que os olhos lêem
 Tudo começa em 1972, quando Léo um biólogo, que trabalha com seu amigo Babu, também biólogo,  estão na amazônia realizando uma pesquisa, em busca da cura da malária.
  Durante esse período ficam acomodados em um barco-casa, chamado Vitória-Régia, que fica ancorado no Rio Negro.
  Nas férias de fim de ano Léo chama sua família para passar o verão inteiro no barco-casa, junto a ele e a Babu.
  Marina, sua esposa, era fotógrafa, trabalhava em Milão e era de lá de onde vinha para passar as férias. Seus filhos Alex e Txai e sua enteada Chantal, iriam vir do Rio de Janeiro, onde moravam.
  Léo buscou a família no aeroporto e os levou para o barco-casa.
  Txai, o filho menor, estava adorando o  novo ambiente, estava observando cada detalhe das paisagens e os bichos. Chantal tinha 14 anos e reclamava por não ter um quarto só seu. Não tinha contato com suas amigas nem para dizer o quão chato era aquele lugar, então escrevia tudo em o "Diário Super secreto da Chantal" . Alex, o mais velho, tinha muitas expectativas sobre a viagem, pois adiou o vestibular para o meio do ano para poder viajar.
  Caminhando pela floresta, Alex ouviu alguns sons e por trás das arvores foi ver o que era. em seguida avistou alguns índios fazendo um ritual. Ficou intrigado e perguntou a Babu se haviam aldeias por ali. Babu disse que havia uma, a aldeia dos abakêbyra, e sugeriu a Alex uma visita à tribo. 
  Chegando na tribo, Alex fez amizade com o Cacique Apoena e com um jovem índio chamado Catu, que por sinal tinham a mesma idade (dezessete anos). Catu ensinou Alex a usar o arco e flecha, caçar, pescar e viver como um índio.
   Chantal, quando viu Catu pela primeira vez, ficou fascinada e Catu também sentiu o mesmo. Os dois apaixonaram-se e viveram um pequeno romance.
   A partir de um sonho, uma mensagem de Tupã à mãe de Alex, recebe a missão de entregar flores marrons a Chantal.
  Essas flores representaram o fim da pesquisa de Léo e Babu. Elas eram o último elemento que faltava para que eles finalizassem a vacina para a cura da malária.
  A família foi embora para o Rio. Babu permaneceu no barco-casa e Alex na aldeia dos abakêbyra até o meio do ano.

O Tupi

Imagem retirada do Site
Giovani encontrou
Não entendia
Se espantou
Pois Tupi já dizia

O índio explicou
Giovani não entendia
O índio gargalhou
E o porquê não sabia

O menino tornou a perguntar
Mas o índio só dava risada
E em nenhum tempo ele pensou em parar

O índio parou, explicou e percebeu
Que Giovani
Ainda não entendeu.

Soneto acerca do texto "Curumim Poranga" disponibilizado aos alunos pela professora Ilvanita. O texto relatava a conversa de um menino da cidade e um decendente de índio que morava em Manaus.

Laços de Família - Clarice Lispector

Imagem retirada do site: Vencendo os traumas

Depois da visita de duas semanas, Catarina levou sua mãe para a estação, onde ela tomaria o trem de volta para casa.

  Enquanto elas estão no táxi, Catarina se lembra do desconforto causado, graças a convivência naquele período, entre sua mãe e seu marido.

  De repente, uma freada do carro lançou as duas mulheres uma contra a outra, provocando entre elas uma intimidade de corpos já esquecida. Catarina nunca foi de muitos carinhos com a mãe, porém fora uma filha muito próxima, muito achegada ao pai.

  Catarina voltou para casa, encontrou o marido na sala, lendo os jornais de sábado. seu filho estava no quarto, distraído. Tentando chamar a atenção do menino, a mãe sacudia uma toalha na sua frente. E foi nesse momento, que pela primeira vez, ele disse "mamãe", sem pedir nada e em um tom diferente. depois disse, pegou nas mãos do seu filho, e o levou para passear, deixando o marido na sala, sem saber aonde iam.

  Ele olhava pela janela, a mulher andando com o filho. Sentia-se frustrado, porque ela vivia sozinha o seu momento de alegria. Decidiu que depois do jantar iriam ao cinema. 

Leia o conto completo em: Releituras

As cerejas - Lygia Fagundes Telles

 
Lygia Facundes Telles
Imagem retirada do site: Verborragias
O conto "As Cerejas" se inicia com a madrinha tecendo uma cortina de crochê, e dizendo repetitivamente "Vocês não viram os meus óculos?". 


  Enquanto isso, Júlia sua afilhada corria pela casa, e sua cozinheira, Dionízia, preparava as receitas para a visita da tia Olívia.

  Olívia acaba de chegar, muito vaidosa, com um galho de cereja pendurado entre seu decote. Julia ficou extremamente encantada, pois era a primeira vez que via cerejas, sem ser em papel. Sua tia, trouxe com ela, Marcelo, um homem elegante e que assim como seu pai, cavalgava muito bem.

  Ambos pareciam se estranhar. Chovia e Julia ficara doente. No dia seguinte, Marcelo fora embora. Dois dias após, a tia Olívia parte também. Ao se despedir, como para se redimir com a ingênua menina, deixa-lhe carinhosamente o galho de cerejas de lembrança; pois despertava-lhe curiosidade e encanto. 

para ler o conto completo clique aqui